quinta-feira, 1 de outubro de 2009

É o maior clichê do mundo

Mas é difícil ser eu!

Queria dizer tantas coisas, mas tenho uma prova amanhã e preciso estudar! Me pergunto quando voltarei a escrever em meu blog... Acho que só quando completar 60 anos e tiver em minha chácara rodeada de netinhos e cachorros.

sábado, 22 de agosto de 2009

Não existe...

Ás vezes um sentimento invade a alma com tanta certeza, que é capaz de rasgar toda uma vida plena de amor e costurar a idéia de que podemos viver sozinhos, livres, leves e soltos.

Eu sou do mundo, mas meu coração é de um só. A necessidade do meu corpo deve ser mantida para um só corpo. É contrário á minha natureza, mas existe algo mais forte do que o amor?

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Coisas que eu mais gosto agora

Todo mundo rezando pra ter um emprego num lugar reconhecido e eu feito uma boba adorando trabalhar na tvservidor.

Que importa se não é reconhecida? Adoro participar das coisas no começo só pra dizer que estive lá.

Adoro o Moisés, adoro o jeito dele de pilotar o carro, suas piadas, seu humor! Adoro meus colegas de trabalho, enfim. Sinto-me feliz.

Só lamento estar perdendo algumas pautas interessantes por ser de manhã, horário em que estudo. Mas tudo bem, outras virão á tarde para mim.

Vem cá... Depois da facul vem o que? Achei que tudo terminasse depois da escola =(

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Corre, Teka!

Gosto tanto do meu bloguinho! Mas tá foda... Não tenho tempo nem pra me coçar, então, vim aqui só pra dizer que adoro ler o blog dos meus adedados (sinto falta disso, cara!) e adoro que os meus adedados apreciem minhas asneiras escritas =)

Declaro também estar muito feliz com o meu trabalho e que adoraria parar aqui pra dizer um monte de coisas sobre ser Jornalista de verdade e que os projetinhos insanos de num sei quantas páginas que somos obrigados a elaborar na faculdade não são nada comparados ao dia-a-dia de “iai, man? tá rolando o que aqui hoje?!”

Vou tentar levar o blog a textos curtinhos assim.

Fuizzzz!!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O tempo passa, esclarece tudo e se vai

Quando resolvi cursar o Bacharelado Interdisciplinar na UFBA, confesso que fui pelo estigma de que ter um diploma “Federal” seria bom para meu currículo. Nem sabia o que me esperava, mas hoje posso falar mais tranquilamente sobre o assunto e o que vou falar como sempre, não é do agrado de gregos e troianos.

As primeiras palestras para os estreantes do curso explanavam insegurança total. “o que serei?” “qual será a grade?” “como o mercado de trabalho vai nos aceitar?” foram algumas das perguntas feitas aos comandantes desta Universidade que promete grandes avanços. Entretanto, até hoje algumas respostas são frustrantes. Os alunos do B.I. são incentivados com probabilidades do tipo: “com um curso superior você pode participar de concursos”. Sendo que é notório a maioria ter acabado de sair do ensino médio, e procura segurança quanto á sua carreira profissional. O Bacharelado não tem grade, você escolhe tudo, e uma vez dada a liberdade, muitos não sabem o que fazer com ela.

Em artes você pode seguir para uma das três áreas: cinema e vídeo, dança ou música. Sendo que pode ainda “se meter” em outras, basta escolher matérias de campos diferentes e “plim!” você está habilitado em algumacoisaqueaindanãodecteionome. É realmente complicado quando se está lá dentro, entender que você cursando artes, por exemplo, pode sair do B.I. formado em três profissões diferentes, e creio que será mais ainda no mercado de trabalho.

Concordo que seja uma proposta inovadora, objetivando a inclusão de pessoas que não têm condições de ingressar numa Universidade. Inclusive, tivemos debates sobre isso também, do quão difícil é para alguém pobre se manter numa faculdade particular. E uma das propostas mais sérias da Universidade Federal da Bahia, é quebrar essa impotência de não poder atender á demanda de estudantes baianos. Por isso, novos cursos noturnos e diurnos foram implantados. Ainda com algumas dificuldades estruturais, posso garantir que ao menos no prédio dos Bacharelados Interdisciplinares não faltam conforto e comodidade. Lamento o pessoal de letras que infelizmente permanecem no Paf III em salas sem ar condicionado e com cadeiras do tempo da minha avó.

O ponto negativo (talvez temporário) que me faz pensar em desistir do curso é não ter a segurança do famoso “o que eu vou ser quando crescer”. Ironias infantis á parte, é mesmo verdade isso e não sou a única, que sente essa sensação de estarem tapando o sol com a peneira. Os professores são realmente bons e estão empenhados em ministrar aulas interessantíssimas. Porém, a impressão real com relação ao B.I. (ao menos de artes que é o que faço e do que posso falar com clareza) é que o curso foi feito para quem tem tempo e está a fim de curtir, fazer novas amizades, conhecer assuntos novos; expandir a mente, ou simplesmente está procurando o profissional que ainda não achou em si. Uma professora, e somente ela, nos explica constantemente que o Bacharelado Interdisciplinar de Artes visa formar críticos de arte. Mas nunca disse, por exemplo, onde esses críticos irão trabalhar. Eu como estudante de Jornalismo, vejo aí uma grande oportunidade de unir as duas formações. Mas ainda não é o que quero para mim.

Por isso, declaro que estou quase 100% certa de que ano que vem não estarei mais lá. Farei vestibular novamente, agora para letras. É isso aí. Passei, estive lá, vi tudo de perto como começou, e espero sinceramente que o B.I. atinja seu objetivo de atender mais alunos nos próximos anos, porque na condição de brasileiro, tudo nessa vida profissional é válida. Embora eu ainda acredite que sonhos podem sim ser planejados independentemente de pressões sociais que sofrem os estudantes.