Todo mundo comentando, escrevendo, dialogando, reprisando ou expondo suas opiniões sobre o que se passou e as festas de fim de ano. Também quero (e tenho meu espaço online hehe) para falar pelo menos os fatos mais importantes sobre o assunto.
Bah! Todo mundo sabe que as festas finais, natal e réveillon, são comerciais. O que é que tem? O mundo é capitalista... Feliz de mim e meus pais (comerciantes) que ganham dinheiro a mais, e eu, presentes a mais xD. Além disso, creio que faz bem ao espírito presentear e ser presenteado, é uma pena que por vias históricas sociais, temos a tendência de antes, criar um motivo para isso.
Os meus anos, retrasado e passado, fecharam desgraçadamente. 2006-2007 aconteceu algo fatídico que prefiro não comentar. 2007-2008 terminei convicta de que seria uma grande veterinária. Tinha planos para exames ginecológicos em caprinos e partos e castrações nos cachorrinhos, tudo para o bem do reino animal irracional tão esquecido por nós. Mas aí certa Faculdade anunciou uma lista com o meu nome dizendo que meu caminho, era o Jornalismo.
Claro que eu não gostei da idéia, afinal, esperava ansiosamente o resultado da segunda fase da UFBA certa de que havia passado. Entretanto, por vias preventivas, resolvi cursar a UNIJORGE até o resultado ser anunciado e eu poder cancelar a matrícula. Mas isso não aconteceu. Eu perdi. E chorei porque odiava as matérias do curso que, no entanto, pensava nele como algo adicional para fins de lazer num futuro longo, e não profissional.
Daí, apareceram em minha vida pessoinhas felizes que me deram motivos para acordar cedo e ir para faculdade. Com elas, aprendi a gostar do curso, dos professores e tudo o mais que tinha de ser feito. Tive grandes vitórias nos dois semestres. Derrotas que apesar de terem sido remediadas, aprendi muito mais do que se tivesse prestado mais atenção nas aulas, e deixasse o fato de que a voz do professor me dava sono, de lado.
Percebi, no fim, que as aparências sempre enganam e que há no mundo ainda profissionais dispostos a ouvir seus alunos, e uns que não têm nenhum senso de organização, mas nada que me fizesse desistir.
Vi gente me surpreendendo, mudei a opinião quanto a uns e outros, coloquei as palavras “obrigado” e “perdão” mais constantes em meu vocabulário, e a chave para uma boa entrevista é um belo sorriso nos lábios antes de dizer “oi, eu sou estudante de jornalismo e bla bla bla bla”.
Constatei, enfim, que não estava mesmo nos planos de Deus que eu só encontrasse o amor depois de uns 25 anos, magra, rica e bem sucedida. Ele foi tão bom comigo, que no auge dos meus 16 anos, gordinha e cheias de espinha na cara, eu encontrasse alguém tão bom quanto o príncipe da cinderela, e melhor, ele está comigo até hoje, firme como uma rocha.
E por enquanto, não tenho rumo nem planos a não ser curtir as minhas merecidas férias. Ansiosa para o próximo ano e desejando a mim mesma mais vitórias e mais experiências. Mais gente inteligente e sagaz ao meu lado e, (que os deuses me ouçam) mais dinheiro no bolso para futuras xerox a serem tiradas.
Feliz 2009 a todos!