sábado, 28 de fevereiro de 2009

Eitaaa profissãozinha demais, sô!

Eis que me adicionou no tal Orkut, uma garota da época do colégio que, NUNCA sequer me cumprimentou com um "oi".

Aí, em OFF no MSN, meu namorado me pergunta: "Vc vai aceitar?"

No que eu respondo: "Vou pensar. Não posso simplesmente sair por aí excluindo sem ao menos avaliar... Vai ki por ex, ela ta estagiando na petrobrás que justamente amanhã, jogará inúmeros dejetos tóxicos na bahia de todos os santos, e ela ta pegando o assessor do responsável por isso? Não dá né...


Fazer o que?! ahauhauhauhuahuaha

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Amor, e nada mais.

Dificilmente vocês me verão escrevendo sobre amor, mas na maioria das coisas que escrevo, tem amor. A começar pela idéia inicial de qualquer texto que eu resolva desenvolver, o amor que existe em mim, flui naturalmente.

Amar demais, amar incompreensivelmente, amar loucamente, amar normalmente, amar qualquer coisa. Amar.

Há coisas nessa vida que você ama que ninguém entende. Eu por exemplo, amo o cheiro de chulé dos meus cachorros. Há outras coisas estranhas que ás vezes as pessoas entendem, como por ex, o fato de eu apreciar uma cadeira individual ao lado da janela, de um ônibus.

Amo ler. Leio ás vezes compulsivamente, já para outras pessoas ler é uma incógnita. Odeio escrever, porém, amo digitar. A digitação concorda perfeitamente com o pensamento, é uma das melhores provas partindo de uma máquina, da velocidade de pensamento do ser humano, é fantástico o ato de digitar!

Amor para mim não tem segredo. É muito simples. Não dá para descrever do jeito certo e nem sei se existe um. Só sei que sinto prazer em todas as coisas que amo, ou amor em todas as coisas que me dão prazer. “gostar”, “adorar”, “idolatrar”, são apenas variações do amor; intensidades talvez. Não há um ser humano que não ame neste mundo. Não importa o que seja, se é considerado bom ou ruim, nós nascemos com o dom de amar.

Os problemas partem devido á individualidade de cada um. Há pessoas que você não pode demonstrar todo o amor que você deseja, porque ela simplesmente não entenderia. Infelizmente o homem pôs um propósito para o amor: “você me ama por quê?” deveria haver um motivo para o amor?

Trata-se de algo abstrato, natural e lindo. É gostoso demais amar qualquer coisa! Esqueça-se de todos os apelos capitalistas... É maravilhoso olhar para todas as coisinhas miúdas do seu quarto, e amá-las, não é? Suas roupas, seu celular, seu caderno da Bety Boop, seu Mp4, sua cama, seu Note Book, ame porque faz bem.

É chato amar escondido, explane seu amor porque assim é melhor. Não sou eu que estou dizendo isso, é você mesmo, basta sentir...

Ignore os chatos, os hipócritas, os ditadores da verdade-de-porra-nenhuma. O amor existe de um jeito só. É igual para todo mundo, eu sei que é. As mudanças partem da sociedade em que vivemos. Droga, intermediações e regras para o amor? É uma bosta isso. Ame, ame, ame, ame o que você quiser!

Amor é uma das melhores coisas do mundo e 100% de graça, aliás, nasce impregnado, encravado, infundido, embebido em você. Lambuze-se de amor. É bom, e todo mundo gosta, todo mundo quer; por unanimidade.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

De coisas novas, cada um espera uma coisa

Não gosto muito de expressar minhas opiniões sobre questões de faculdade por que sempre aparece um tabacudo anônimo para ler o texto e me taxar de chata, metida a gás com água, rebelde sem causa, agressiva, pessimista, blá-blá-blá. Só que isso não me aflige, até porque, como costumo dizer por aí, na profissão que escolhi sapo será meu cardápio do dia.

Agora no terceiro semestre estou me comportando de maneira muito cautelosa. Estou aprendendo que não se deve dizer tudo que pensa mesmo quando você acabou de prever uma coisa muito chata para todos e que precisa ser contornada o quanto antes. Porém, não sei se é porque baiano só pensa depois do carnaval, ou é uma síndrome brasileira o fato de preferir remediar, se lamentar. Claro, posso estar errada, como no ano passado enganei-me parcialmente com uma figura peculiar, acho que foi o signo... Semelhantes se repelem não é mesmo?

Então, logo no primeiro dia de aula, quando entrou o professor já conhecido por nós e começou a ministrar a sua aula, desde então, eu confundo ela com teorias da reportagem. Mas há quem diga que temos de nos acostumar com a teoria para depois ir para prática, mesmo quando a matéria é prática. Tudo bem, eu respeito a opinião de todos, é por isso que ainda não propus nada diferente ao professor até porque, quando se assume essa responsabilidade as outras pessoas se sentem livres para julgar seu comportamento, muitas vezes de modo hostil; embora eu tenha certeza de que não será muito diferente daqui a dois meses caso nada mude.

Outros professores quando entraram em sala, meus olhos scanearam um misto de maluco beleza com vocalista do Coldplay e RPM. De vez em quando me sinto numa faculdade de música, mas como Jornalismo vale tudo, não me decepcionei muito.

Dos maiores desapontamentos, tive com práticas de reportagem. Não que imaginasse aprender a linguagem vagabunda dos narcóticos, apenas não pretendia me prender a um único tema, mesmo que este seja gostoso de trabalhar. Ao invés de só investigarmos fatos que envolvam música, preferia que cada grupo escolhesse o seu e todos dividissem suas experiências.

As aulas de Sociologia estão semelhantes às de Antropologia, ou seja, debates dos quais você sabe que chegará ao final do curso sem resposta alguma. Estupro, cultura, índios X brancos, homossexualidade, enfim. Todas essas opiniões são que nem c***.

No mais, sim, eu estou “amando o curso”. Jornalismo é a minha área, nem a novidade UFBA em minha vida me arreda de lá. O mundo dá voltas e tudo tende a se organizar e adaptar-se naturalmente e eu me mantenho disposta para que boas mudanças e menos decepções venham por aí.