domingo, 7 de setembro de 2008

Awake - A vida por um fio


O jovem Clayton (Hayden Christensen) tem uma saúde delicada e precisa de um transplante de coração. Como se não bastasse seu problema físico, há também os emocionais. Seu pai morreu quando caiu da escada de casa e sua mãe possui um temperamento difícil, mas o ama incondicionalmente. Por ter essa relação acirrada, Clay não conta para Lilith (Lena Olin), sua mãe, a respeito da existência de Sam (Jessica Alba), sua namorada mantida em segredo há dois anos. "Awake – a vida por um fio" começa assim, com uma história de amor que nos remete a pensar que Clayton e Sam lutarão até o fim contra a saúde frágil de Clay e a amargura de Lili, mas o diretor Joby Harold nos surpreende quando a cirurgia de Clayton começa.

Com todos os detalhes, o filme trata de “anestesia consciente” que é quando o paciente é capaz de lembrar-se de conversas da sala de cirurgia, não necessariamente com a presença de dor, a chance de isso acontecer é de 0,1%. Entretanto, durante o seu transplante, Clayton não só ouve como também sente dor, bastante dor. Porém sem mover-se um dedo sequer. O momento operatório se torna para nós numa agonia sem fim, narrada apenas pela voz desesperadora de Clay, uma voz que associamos imediatamente á consciência, aquela a qual só nós ouvimos dentro de nossa mente.

Um pouco espírita, a trama nos leva a uma sensação surreal quando Clay sai de seu corpo e tenta se salvar a qualquer custo quando descobre que não passa de uma “peça” nas mãos de médicos antiéticos que tramaram uma cilada a fim de livrarem-se de processos contra imperícia. O filme choca por sair da mesmice de quadrilhas de assassinos, traficantes, ladrões, etc. para uma quadrilha de médicos mau caráter.

Um comentário:

Unknown disse...

ah!eu adorei
deu vontade de assistir!:D