quinta-feira, 5 de março de 2009

Confissões de alguem que está por fora

Fora de que? Política e economia. Dois assuntos que remete imediatamente ao Jornalismo... Isso não me abala muito, pois, a figura do Jornalista sentado à maquina de escrever passando suas aventuras policiais para o papel enquanto fuma trocentos cigarros e toma quincentas xícaras de café, já passou há muito tempo.

Pois bem, por mais que estejamos alheio ás questões sociais, as conseqüências sempre nos atinge senão, não haveria tantos pobres neste país. Seguindo esta linha de raciocínio, pude constatar, admito que embasbacada, o investimento pesado ao ensino superior no governo atual. O prédio dos Bacharelados Interdisciplinares da UFBA não deve nada aos prédios da Jorge Amado. Tirando as praças de alimentação da UNIJORGE, os prédios teem basicamente a mesma estrutura: elevadores, salas de aula com ar condicionado, escadaria decente, boa iluminação, área para estudo, bebedouros com água geladinha (coisa que na Jorge isso não existe ¬¬) e os banheiros teem até papel! Uma maravilha mesmo. Quanto ao campus, está com grama aparada, iluminado, e vigiado por seguranças que veiculam em motocicleta por todo o trajeto, ida e volta.

Quando o governo faz algo significativo, de uma maneira ou de outra sentimos as melhorias e então, passamos a nos interessar mais, a procurar saber os responsáveis e passar a apoiá-los. Então, vida longa aos que fazem o bem e investem na educação deste país!

2 comentários:

Lucas Franco disse...

Penso que uma boa infra-estrutura no campo da educação é a obrigação dos nossos governantes. Somente com esse investimento os países emergentes sócio-economicamente chegarão num patamar que dará vida digna a sua população, porém, acho mais importante o investimento na educação básica, e as escolas públicas brasileiras em sua maioria precisam estimular o aluno a aprender, e os professores tem de se sentir estimulados a ensinar, caso contrário, nem na universidade eles chegarão, e a UFBA continuará sendo um lugar de estudantes que passaram por colégio particular. No dia que uma reforma significativa acontecer no campo da educação, alunos e professores terão prazer de ir a escola e não serão aprovados simplesmente por facilitação afim de segurá-los na instituição, e sim por sua capacidade, capacidade essa que em muito é aprendido entre quatro paredes, na sua maioria, sem ar-condicionado.

Teka disse...

Não costumo fazer comentários em meu próprio poste em resposta a algum comentário de um leitor, mas, dessa vez acho bastante válido dizer que apoio completamente a sua opinião.
Minha mãe é professora de Escola Pública e eu bem sei como funciona o sistema de ensino e o disparate do poderio paralelo, ou em palavras mais claras, do descompromisso do estado e dos Professores. Cada um com sua devida culpa e irresponsabilidade que gera uma bola de neve desenfreada.
O ensino básico deve vir primeiro, mas nada como uma boa reciclagem aos que já estão na ativa, para cooperar com as mudanças atuais para que gere bons frutos futuramente.